Leitura de jornais, revistas, juntamente com checagem em plataformas de notícias tornou-se uma rotina para quem vive no mundo da comunicação. Uma obrigação maravilhosa para quem gosta da leitura. E de ficar plugado no mundo. Saber o que está ocorrendo. Mas de vez em quando, a leitura de determinadas matérias faz com que voltemos ao período escolar. E com dores no coração.
Confesso que nem sempre as recordações não são as melhores possíveis. Mas, esperem um pouco mais para entenderem. Li num artigo de jornal a respeito de um estudo feito pelo Serviço Social do Rio de Janeiro em conjunto com as Nações Unidas (ONU). O foco da iniciativa daquela entidade carioca visava analisar os fatores que seriam classificados como “tragédia nacional”. Mas que poucos davam a devida atenção.
Trata-se da EVASÃO ESCOLAR. Um problema que afeta muitos países, incluindo o Brasil. De acordo com o estudo realizado pelo Serviço Social do Estado do Rio de Janeiro em conjunto com a ONU, a evasão escolar é um problema crônico no Brasil e afeta especialmente os jovens de baixa renda.
ESTATÍSTICA CRUEL – O índice de alunos que desistem da escola no Brasil é alarmante. De acordo com dados do IBGE, em 2020, cerca de 1,3 milhão de jovens entre 15 e 17 anos estavam fora da escola, o que representa uma taxa de evasão de 11,8%. Os anos mais críticos são o 9º ano do ensino fundamental e o 1º ano do ensino médio.
POSIÇÃO NA AMÉRICA LATINA – O Brasil ocupa uma posição intermediária em relação à evasão escolar. Estamos atrás de países como Cuba e Argentina, mas à frente de países como Honduras e Guatemala. No entanto, isso não significa que devamos nos contentar com a situação atual. Precisamos trabalhar para melhorar esses números e garantir que todos os jovens brasileiros tenham acesso à educação.
AS CAUSAS – São variadas. Em muitos casos, os jovens abandonam a escola por causa da falta de perspectivas e oportunidades na vida, o que pode levar à desmotivação. Além disso, muitos jovens precisam trabalhar para ajudar suas famílias financeiramente, o que pode tornar difícil conciliar trabalho e estudo.
OS PREJUÍZOS – são enormes. Além do impacto na vida do jovem que abandona a escola, a sociedade como um todo também sofre com a falta de educação. Os jovens que não frequentam a escola têm menos chances de conseguir empregos bem remunerados e acabam contribuindo menos para a economia. Além disso, a falta de educação pode levar a problemas de saúde, como a falta de acesso à informação sobre saúde e a problemas relacionados a hábitos alimentares inadequados.
O QUE FAZER PARA MUDAR O PANORAMA – A reforma do ensino é uma das maneiras de enfrentar a evasão escolar. A reforma deve ser vista como uma oportunidade para repensar a forma como a educação é oferecida, tornando-a mais acessível e relevante para os jovens. É importante também investir em políticas públicas que apoiem os jovens a continuarem estudando, como bolsas de estudo e programas de capacitação profissional.
AS CONCLUSÕES DO ESTUDO – O estudo realizado pelo Serviço Social do Estado do Rio de Janeiro em conjunto com a ONU aponta para a necessidade de uma abordagem mais integrada para enfrentar a evasão escolar. É preciso trabalhar em conjunto com as comunidades locais, as escolas e as famílias para identificar as causas da evasão e encontrar soluções que garantam que todos os jovens tenham acesso à educação.
O REMÉDIO NECESSÁRIO – A evasão escolar é um problema grave que afeta muitos países, incluindo o Brasil. Precisamos trabalhar juntos para encontrar soluções e garantir que todos os jovens brasileiros tenham acesso à educação. Mas nada IMPORTA MAIS do que o carinho e o DIFERENCIAL chamado “PROFESSOR”. Depende do interesse, do carinho e a maestria dos professores fazerem acontecer. Se não fosse um professor no primeiro ano do colegial, eu não seria o médico e jornalista que escreve esta matéria. Dedico ao professor José Luis de Campos , Rio de Janeiro, esta matéria, em que estendo a todos os mestres que entendem as dificuldades de alunos e os ajudam como podem .
