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A ERA DAS FAKE NEWS

Muito se pergunta “quê e em quem acreditar nos dias de hoje?” A resposta é mais simples do que se parece, de óbvia, mas parece que até o óbvio soa absurdo quando o assunto é mídias sociais, checar a informação de fontes confiáveis ou comprovadas ainda é a melhor opção.

A informação está dando lugar a uma modalidade que saiu do âmbito da literatura, chamada de narrativa, você conta uma história sob uma determinada perspectiva, parcial e direcionada e se não houver base a mensagem passada é manipulada ou simplesmente alterada. Quando isso acontece podemos afirmar que se trata de uma Fake News (Notícia Falsa em tradução livre).

Em uma época em que as mídias sociais são mais vistas do quê canais de comunicação oficiais com profissionais qualificados (vide maior uso de aparelhos eletrônicos voltados para entretenimento e nem tanto informação), fica perceptível que qualquer verdade pode ser plantada se reverberada de forma irrestrita. A checagem da informação é feita por poucas pessoas e dependendo da demora de repassagem ela não chega a todas as pessoas.

Contextualizando

O veículo de imprensa brasileiro feito por vários profissionais da área já vem enfatizando a importância da checagem de informações, como a campanha “Fato ou Fake” realizado por um dos maiores grupos jornalísticos do país. Estendendo-se em cadeias de rádio, web e impressos.

A questão não para por aí, ações de cunho judicial tem aumentado por artigos de crimes virtuais de ódio onde aplicações da lei como difamação e calúnia tem se encaixado em artigos criminais.

Na época de eleições isso tende a se expalhar de maneira mais dissiminada, por exemplo, o caso em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou neste dia 18/08 a queda de um vídeo publicado por uma ex-ministra em diferentes plataformas de rede social, alegando que se trata de material usado para desinformação em um período pré-eleitoral, ou seja, fora época de divulgação e com conteúdo sem fonte de dados ( veja a matéria completa sobre o caso no link https://www.jgazetaregional.com.br/noticia/ministro-do-tse-manda-tirar-do-ar-publicacoes-de-damares-sobre-lula ).

O tipo de desinformação pode ser tirado de contexto e ter sua veracidade direcionada a prejudicar não apenas um cidadão mas sim vários.

Boas Práticas

Em caso de uma notícia de conteúdo duvidoso procure seguir sempre as informações abaixo:

– Cheque sua procedência, se é de um canal confiável ou não.

– Olhe a URL e verifique se ela está segura ou não

– Certifique as datas para ver se não é uma notícia velha e fora de contexto colocada nos dias de hoje

– Não compre a ideia de cara, se parecer absurda, sempre procure mais do que três fontes sobre a mesma informação.

Combater “Fake News”não se trata apenas de uso pessoal de informação, mas de cidadania também. Afinal, sentir-se enganado é tão ruim quanto ver outras pessoas também sendo passadas pra trás e vice-versa.

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