A MULTITAREFA E SEU IMPACTO NO CÉREBRO: É MELHOR FOCAR EM UMA ATIVIDADE POR VEZ?

Introdução: No mundo acelerado de hoje, ser multitarefa é frequentemente visto como uma habilidade essencial. Contudo, muitos se perguntam sobre o verdadeiro impacto dessa prática no cérebro. Será que dividir nossa atenção entre várias tarefas simultâneas é benéfico ou seria mais eficaz focar em uma atividade de cada vez?

Desenvolvimento: Quando tentamos fazer várias coisas ao mesmo tempo, nosso cérebro realiza um processo chamado “troca de tarefa”. Isso significa que ele não está realmente processando tarefas de maneira simultânea, como poderíamos pensar, mas sim alternando rapidamente o foco de uma para outra. Estudos mostram que essa troca constante pode aumentar o consumo de oxigênio no cérebro, gerando uma fadiga mental mais rápida.

Além disso, a multitarefa pode diminuir nossa eficiência e precisão. Um estudo da Universidade de Stanford revelou que pessoas que são constantemente bombardeadas com diversas formas de informação digital apresentam mais dificuldades de concentração e de memória, comparadas àquelas que completam tarefas de maneira sequencial.

Conclusão: Embora a capacidade de ser multitarefa possa parecer atraente, especialmente em ambientes de trabalho que exigem rapidez, a ciência sugere que focar em uma atividade de cada vez pode realmente aumentar a qualidade e a eficiência do trabalho. Diminuir a multitarefa pode não apenas melhorar a concentração, mas também reduzir o estresse e a sensação de esgotamento mental.

Sugestões: Para aqueles que desejam melhorar sua produtividade, uma boa estratégia pode ser a técnica de “Pomodoro”, que envolve alternar períodos de trabalho focado com breves intervalos. Além disso, organizar as tarefas por níveis de prioridade e dedicar blocos de tempo específicos para cada uma pode ajudar a manter o foco e a eficiência.

FIQUE POR DENTRO : A Técnica Pomodoro é um método de gerenciamento de tempo desenvolvido por Francesco Cirillo no final dos anos 1980. Ele foi projetado para aumentar a produtividade dividindo o tempo de trabalho ou estudo em intervalos específicos, normalmente de 25 minutos de duração, seguidos de pequenos intervalos. Essa abordagem ajuda a manter a concentração e reduzir as distrações, facilitando a conclusão das tarefas dentro dos prazos definidos. O método leva o nome do cronômetro de cozinha em formato de tomate que Cirillo usava para monitorar seus intervalos de trabalho, que em italiano é chamado de “pomodoro”.

Considerações Finais: Entender como nosso cérebro opera pode ser o primeiro passo para otimizar nossas capacidades. Ser multitarefa não é necessariamente prejudicial, mas é crucial conhecer os limites do seu próprio ritmo e trabalhar de acordo com o que maximiza sua eficácia pessoal e bem-estar mental.

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